Em que idade te faltou amor?

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Com muita frequência, me encontro com pessoas que, por fora, parecem ter 20, 30 ou 40 anos, mas, lá no fundo, ficaram na infância e ainda precisam do amor que lhes faltou quando eram pequenas. Elas ficam assim até o momento em que aprendem a encontrar a satisfação nelas mesmas.

Paramos na idade em que falta amor

Cada etapa se caracteriza por uma necessidade, ou seja, a maneira como precisamos de cuidado e de amor dos pais muda ano após ano.

No começo da infância se forma a confiança, por isso, nesse momento da vida o amor é expresso por meio dos cuidados da mãe e de sua atenção às necessidade do filho. Se, durante essa fase, o carinho da mãe é pouco constante, ou ela rejeita o seu filho, nele podem aparecer a desconfiança e o medo excessivo.

Na vida adulta, é difícil estabelecer contato com esse tipo de pessoa. Quando elas começam uma relação, é comum sentirem a necessidade de provar alguma coisa para a outra pessoa, colocando no outro a necessidade de mostrar fidelidade. Quando se tratam de relações interpessoais mais próximas, podem se sentir vulneráveis e indefesas.

Alguns anos depois, aos 2 ou 3 anos de idade, a criança aprende a ser independente e desenvolve o autocontrole. Se os pais dificultam o desenvolvimento destes aspectos, por exemplo fazendo sempre eles o que a criança poderia fazer sozinha e sem dificuldade, ou, pelo contrário, esperam que a criança faça coisas impossíveis, podem gerar a sensação de vergonha. Por outro lado, se os pais não param de corrigir os filhos, sem entender as necessidades naturais da idade, é provável que a criança tenha problemas para controlar o mundo à sua volta e, portanto, controlar a si mesma.

Quando são adultos, ao invés de se sentirem seguros de si mesmos, sentem que os outros sempre os estão analisando em detalhes e os tratam com desconfiança ou desaprovação. Também é possível que apresentem sintomas de transtornos obsessivos compulsivos e delírio de perseguição.

Entre 3 e 6 anos o amor se demonstra pelo incentivo à independência, apoiando a iniciativa, a curiosidade e a criatividade. Se os pais não permitem que o filho se comporte de maneira autônoma nesta fase, e respondem sempre com castigos, eles vão criar uma enorme sensação de culpa na criança.

A vida adulta de uma pessoa com este tipo de carência se caracteriza pela falta de foco para resolver problemas, colocar objetivos e metas e alcançá-los. Além disso, o constante sentimento de culpa pode ser a causa de passividade, impotência ou frigidez, além de comportamento psicótico.

Na idade escolar se desenvolvem a diligência e o amor ao trabalho. Se, nesta etapa, existem dúvidas sobre as capacidades da criança, o desejo de continuar estudando será ameaçado, dando lugar ao sentimento de inferioridade que, no futuro, acabará com a sua própria capacidade de ser uma pessoa ativa e produtiva dentro da sociedade.

Se as crianças percebem as vitórias escolares e o trabalho como os únicos critérios que determinam o sucesso, na vida adulta elas provavelmente se transformarão na chamada ‘massa trabalhadora’, caracterizada pela hierarquia preestabelecida.

Proponho, portanto, dar a mão à sua criança interior e ajudá-la a crescer. Para isso, procure uma foto sua de quando era criança, ou apenas pense na criança que vive dentro de você. Quantos anos ela tem? Como ela é? Em que pensa? Quem está ao lado dela? O que a preocupa?

Fale com ela

Peque uma folha de papel e duas canetas de cores diferentes, uma com a mão esquerda e a outra com a direita. Se você é destro, a mão direita será o seu ‘eu’ adulto e a esquerda o ‘eu’ criança. Se você é canhoto, será ao contrário.

Agora, a conversa é apenas entre você e a sua criança interior. Quem fala primeiro? Como começa a conversa? As respostas podem ser inesperadas e surpreendentes.

Neste momento em que você encontrou a sua criança interior e está falando com ela, chegou a hora de começar uma relação. Converse o tempo que quiser, pergunte se ela precisa de alguma coisa e dê a ela o que ela pedir. Chame-a pelo nome (o seu), fale palavras doces e amorosas, expresse o seu amor e dê sugestões. Seja para ela o pai ou a mãe que você gostaria de ter com essa mesma idade.

O que faz o Coach de Relacionamento?

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Você acha que a sua vida profissional está bem, que a social também, mas que ainda falta alguma coisa acontecer na parte amorosa? Então, um coach de relacionamento pode ajudar.

Por mais que você tenha informações o suficiente para conquistar um homem ou uma mulher ,pode ser que não tenha a coragem necessária para colocar isso em prática sozinha(o).

Então, se você acha que está na hora de colocar a mão na massa e se transformar em uma pessoa segura e confiante, que consegue conquistar o relacionamento dos sonhos, precisa começar a mudar alguns comportamentos. Continuar lendo

Relações indignas, amor destrutivo

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Quando Identificamos que a pessoa a quem dedicamos amor não nos retribui, e ao contrário, se mostra totalmente indiferente, e que a vida dela pode seguir tranquilamente sem a sua companhia, e, o pior, ela até prefere que seja assim. Quanta dor isso traz, só quem passa pode compreender…

Ter a afetividade equilibrada é de extrema importância para uma vida organizada, qualquer desequilíbrio afetivo, emocional, sexual, pode acabar com a vida de alguém. Continuar lendo

Você está preparado para viver um amor?

Você está preparado para viver um amor?

Antes de encontrar alguém, que você possa se encontrar. Viver tão cheio de si que o outro será sempre uma grata surpresa. Sem expectativas de amor para suprir carências e faltas.

Queremos alguém especial na nossa vida , mas esquecemos que o outro também é merecedor de alguém especial e para tal precisamos nos preparar para fazer a diferença na vida da outra pessoa .
Uma relação amorosa não pode existir para tapar buracos, ela deve servir para algo mais grandioso, uma experiência de transcendência e expansão.

Para que isso ocorra, o respeito com o ser amado é ingrediente essencial para o envolvimento de ambos num circulo de amor.

Respeito é como o fermento ,sem ele não há chance de crescimento pessoal. Não há entrega absoluta nem segurança. Fica sempre a falta… Fica apenas o potencial do que poderia ser.

Então, antes de se relacionar verdadeiramente com alguém, mergulhe em si e descubra o potencial que habita seu ser. Descubra-se antes de ser descoberto. Você pode sim ser pego de surpresa, mas estar íntimo de si transforma a forma de se relacionar. Entenda o que existe em ti para ser mais compreendido quando estas questões forem expostas pelo outro e tenha uma escuta generosa .

O autoconhecimento traz mais compreensão das faltas, medos, anseios e carências. Cure-se. Entenda os seus processos. Busque caminhos da regeneração dentro da verdade para não viver relações de mentira.

Não deveríamos depositar nossas faltas em outro ser humano, não fazer do outro uma muleta ,nem responsável pelas nossas falhas e frustrações. As relações existem como oportunidade de novos entendimentos e crescimento pessoal e espiritual. Auto responsabilidade é palavra a se por em prática.

Entenda que as relações mais conflituosas são as que trazem mais ensinamento. Procure analisar. Se for difícil conviver, afaste-se, mas antes tire uma boa lição. Feche o ciclo com entendimento.

E é para isso que servem as relações: para um maior entendimento de si, para que ambos possam se fortalecer e crescer diante das dificuldades e deficiências. Ninguém está iluminado, estamos todos caminhando para este fim. O aperfeiçoamento do ser depende das relações.

É o que ocorre naturalmente, um resgate de si no outro, e para isso é necessário um olhar de observação e menos julgamento. Olhos de amor e percepção apurada. Mente quieta e coração expandido. Nesse sentido, o ser amado acaba se tornando um mestre pois irá refletir exatamente as nossas deficiências, aquilo que não queremos olhar com profundidade.

Por isso, enquanto você numa vive numa relação com alguém, busque se encontrar, se explorar, se namorar. E mesmo quem já tem alguém, tire um tempo para se conhecer, firmar uma relação firme, forte e duradoura consigo mesmo para viver algo mais intenso e revelador com o ser amado.

No fim, toda relação deixa sua marca, deixa um presente. Pois no fim mesmo, a verdadeira relação é da gente com a gente mesmo. Levaremos apenas o nosso aprendizado. Nossa viagem é solitária, e nessa jornada sempre encontraremos pessoas para nos ajudar a nos aperfeiçoar. Seja grato sempre.

Separação

Separação de Casais

Separação  é um processo considerado pela maioria como: doloroso, difícil e longo.  Normalmente são entendidas como uma relação que não deu certo. Admitir para si mesmo que o relacionamento acabou é difícil porque é um projeto de vida….o divórcio acarreta uma quebra de compromisso que se assume consigo, com o outro, como os filhos e com a própria sociedade, pois espera se que o casamento dure para sempre. Muitas vezes para não fugir deste compromisso muitos casais permanecem infelizes até decidirem separar-se.

A separação inicia se como um segredo, um dos parceiros começa a sentir se desconfortável na relação muitas vezes a relação não é mais compatível com o sentimento que tem de si próprio, busca se fora algo que possa redefinir ou trazer de volta o valor próprio, autoafirmação que não obteve no relacionamento, reconhecimento, afeto, parceria e qualquer outro sentimento que possa existir. A separação não ocorre ao mesmo tempo para ambos, embora passando pelas mesmas transições começam e terminam em momentos diferentes.

Mesmo nos casos em que se constata que o relacionamento se tornou muito ruim, virar a página não costuma ser algo tão simples quanto gostaríamos. Afinal de contas, há uma história que foi construída a dois e onde foi feito um grande investimento de afeto, energia e tempo. Nossa própria identidade se liga a uma identidade de casal, onde são compartilhados hábitos, familiares, amigos e muitas vezes também filhos e um patrimônio. A ideia de abrir mão desta ligação, com toda a incerteza do que vem pela frente, não é propriamente a sensação mais confortável do mundo. Nem para quem é deixado e nem para quem decide terminar.

Os questionamentos são inevitáveis: “Será que eu estou realmente fazendo a coisa certa? Será que ainda vale a pena tentar? Ainda temos juntos coisas boas o suficiente para fazer isso dar certo? Será que vou encontrar outra pessoa com quem eu possa ser feliz novamente? E se depois eu descobrir que foi um erro?” A dificuldade para se achar certas respostas vem da dualidade desta vivência. Pode haver um tipo de conflito em que o relacionamento parece ser, simultaneamente, bom demais para se desistir e ruim demais para se insistir. Por um lado, não queremos jogar fora uma relação que ainda tenha algum valor. Por outro lado, existe vida depois da separação e ela pode ser realmente melhor (para ambos).

Quando tudo indica  que a separação e a alternativa mais adequada para o casal, dificilmente essa alternativa  é levada a diante quando aparece a ideia de se separar. Essa possibilidade é posta de lado, e passa se a conviver com os conflitos, sem resolve-los. Por esta razão a maioria dos casais demora a concretizar a separação. Desta forma a situação que antes poderia ser conduzida com uma certa simplicidade e objetividade se torna cada vez mais complexa e tensa.

Quem pensa em se separar normalmente adia a pauta por temer criar conflitos, mágoas e confrontos. Quem nutre o desejo em se separar mas cala se, tem o comportamento alterado com o passar do tempo com o outro. Tais mudanças podem ser percebidas pelo outro, que tentará dar uma explicação para elas, mesmo sem saber ao certo a que se devem tais mudanças, ira entende-las a partir de seu próprio referencial. E mesmo que a pessoa pergunte ao parceiro o porque dele estar diferente, dificilmente obterá uma resposta genuína verdadeira.

Os conflitos e as mágoas que foram motivos para não declarar ao outro o desejo de separação acabam ocorrendo do mesmo jeito.

Nesse cenário as emoções de ambos já estão alteradas e com o passar do tempo minam qualquer resquício de carinho, afeto, consideração e respeito. Ao dissimularem o desejo e o pensamento de se separar os parceiros constroem uma barreira onde poderia existir uma ponte.

Não faz muito sentido em encarar a separação como evidência do fracasso da relação, Devemos entender relações como parcerias, vínculos que se mantém enquanto os envolvidos encontrem sentido em estar juntos. Quando os parceiros passam a trilhar caminhos divergentes, interesses diferentes, sentimentos incompatíveis, conflitos irreconciliáveis, fica claro que o formato da parceria precisa ser mudado.

É preciso ter maturidade para encarar a separação não como um rompimento, mas como uma necessidade de transformação dessa relação, se possível trabalhando juntos na transformação dessa união em outro tipo de parceria. É importante que ambos se apoiem na construção de um novo futuro para cada um, para facilitar o desapego e impedir que a demora destrua o carinho e respeito que um nutre pelo outro.

Viver é constantemente recomeçar e existem várias formas de separação: as que ocorrem em paz e as que isso não e possível….

Independente de como ocorra é um período de reorganização pessoal, viver só traz a capacidade respirar, autoconhecimento, relacionamento com novos amigos,  amigos antigos, lazeres diferentes e psicoterapia  são fundamentais para essa reorganização.

É muito importante descobrir o que quer dar ao outro e o que gostaria de receber, afinal o risco de repetir inconscientemente os erros no próximo relacionamento é grande uma vez que existem forcas psíquicas procurando manter tudo como esta, tudo igual, mantendo seu padrão de funcionamento operando exatamente da mesma forma, por essa razão as escolhas muitas vezes se repetem embora declaramos que aquele tipo de relação não nos atende!

De fato não atende mesmo, porém se você não estiver consciente do que te mantém a uma relação doentia, disfuncional ou qualquer adjetivo que você queira dar ao seu relacionamento a possibilidade de entrar em outra bem parecida é ENORME!!! Pense em quantas pessoas você conhece que sempre se envolve com o mesmo tipo de pessoas….

Separação e Felicidade são termos muito abrangentes as razões pelas quais uma pessoa é feliz ou infeliz são relativos, mas eu acredito que a maior parte venham das conquistas, realizações pessoais e da satisfação com a própria vida; E as escolhas que fazemos durante todo esses processos é que ira determinar se seremos “felizes ” ou não.

Se você não tem coragem de mudar aquilo que faz com que sua vida não seja da forma que você gostaria, aceite que você fez uma escolha e tente ser feliz com ela. Eu costumo dizer: sua vida suas escolhas, suas decisões….!

Escolhendo um Amor

Escolhendo um Amor

Quando queremos muito uma pessoa, a gente se engana. A gente tenta encaixar aquele outro ser humano em posições que nunca foram dele. A gente clama ao universo para um sim em algo que já começou destinado ao não.

Mas um dia a gente percebe que amor tem que ser uma via de mão dupla. Amor tem que ser fácil, tem que ser bom, tem que ser complemento, tem que ser ajuda. Amor que é luta é ego. Amor que rebaixa é dor.

Fique com alguém que não tenha conversa mole. Que não te enrole. Que não tenha meias palavras. Que não dê desculpas. Que não bote barreiras no que deveria ser fácil e simples. Fique com alguém que saiba o que quer e que queira agora.

Fique com alguém que te assuma. Que ande com orgulho ao seu lado. Que te apresente aos pais, aos amigos, ao chefe, ao faxineiro da firma. Que segure a sua mão ao andar na rua. Que não tenha medo de te olhar apaixonadamente na frente dos outros. Fique com alguém que não se importe com os outros.

Fique com alguém que não deixe existir zonas nebulosas. Que te dê mais certezas do que perguntas. Que apresente soluções antes mesmo dos questionamentos aparecerem. Fique com alguém que te seja a solução dos problemas e não a causa.

Fique com alguém que não tenha assuntos mal resolvidos. Que saiba que para ser feliz, tem que deixar o passado passar. Fique com alguém que só tenha interesse no futuro e que queira esse futuro com você.

Fique com alguém que te faça rir. Que te mostre que a vida pode ser leve mesmo em momentos duros. Que seja o seu refúgio em dias caóticos. Fique com alguém que quando te abraça, o resto do mundo não importa mais.

Fique com alguém que te transborde. Que te faça sentir que você vai explodir de tanto amor. Que te faça sentir a pessoa mais especial do universo.

Fique com alguém que faça planos. Que veja um futuro ao seu lado. Que te carregue para onde for.  Fique com alguém que apesar de saber que consegue viver sem você, escolhe viver com você.

Fique com alguém que não se esconda. Que não te esconda. Que cada palavra seja direta e clara. Que não dê brechas para o mal entendido. Que faça o que fala e fale o que faça. Fique com alguém cujas palavras complementam suas ações.

Fique com alguém que te admire. Que te impulsiona pra frente. Que te apoie quando ninguém mais acreditar em você. Que te ajude a transformar sonhos em realidade.

Fique com alguém que você não precise convencer de que você vale a pena. Que não tenha dúvidas. Fique com alguém que te olhe da cabeça aos pés e saiba, sem hesitar, que é você e só você.

Fique com alguém que te faça olhar para trás e agradecer por não ter dado certo com ninguém antes. Fique com alguém que faça não existir mais ninguém depois.

Escolhas

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Vivo, existo, logo: correr riscos, fazer escolhas, é parte inseparável desse processo. Existem os riscos que não devemos jamais correr e os riscos que não podemos nunca deixar de correr. Continuar lendo

Você expressa seu ponto de vista com facilidade?

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ASSERTIVIDADE

Ser assertivo é aquela pessoa que sabe expressar sua opinião de forma clara, objetiva e educada,é aquela pessoa que tem jogo de cintura . Da mesma forma que ele expressa seu pensamento com transparência, ela sabe ouvir. Mantém uma postura segura e comedida mesmo quando criticada . O comportamento assertivo é o que torna a pessoa capaz de agir em seu próprio interesse, sem ansiedade e SEM AGRESSIVIDADE!

Ser assertivo é afirmar o seu eu, ser autêntico, é afirmar sua auto estima.
Pessoas assertivas são objetivas, flexíveis, transparentes e empáticas.

Pessoas que não são assertivas são passivas, tem a tendência de evitar conflitos mesmo não concordando com o outro , são pessoas que não se colocam, não se expõem, não emitem sua opinião.

A falta de assertividade está diretamente relacionada ao medo. Medo de brigar,medo de não ser aceito,medo de ser atacado, de perder o emprego, de perder o amor, enfim… O medo da exclusão. E quanto menor a auto estima,maior é o medo e quanto maior o medo menor a auto estima….

Características de pessoas com comportamento não assertivo : medo de magoar o outro,não sabem dialogar , não são empáticas ( dificuldade em se colocar no lugar do outro) , evitar conflitos a todo custo.

Há três maneiras de se conduzir as relações interpessoais : A primeira é : pensar apenas em si mesmo.
A segunda é sempre por os outros à frente de si mesmo. E a Terceira e a ideal: a pessoa se coloca em primeiro lugar mas leva a opinião dos outros em consideração.

O comportamento assertivo pode ser treinado, será necessário muito comprometimento, reflexão a fim de observar seu comportamento, persistência e treino.

O treino da assertividade proporcionará um sentimento de auto eficácia ,e a auto estima é tão impactada que naturalmente traz uma sensação gratificante que servirá como estímulo para que a pessoa persista no treino do novo comportamento e a medida que um novo comportamento vai aflorando o medo e a ansiedade vão desaparecendo. através da repetição de um novo comportamento cria se um novo hábito, uma nova maneira de se relacionar, muito mais saudável , uma vez que relações saudáveis são aquelas baseadas na arte de conversar , de expressar sua opinião e também levar em consideração a opinião do outro.

Transtorno do Pânico

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Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, com ou sem fatores desencadeantes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) dessas situações e começar a evitá-las. Os sintomas físicos de uma crise de  pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente ou por meio de   ansiedade extrema motivada por estresse, perdas, aborrecimentos ou  expectativas. Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma  “coisa terrível”. A reação natural é acionar os mecanismos de fuga.  Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no  cérebro e nos membros usados para fugir — em detrimento de outras partes  da cabeça. Os sintomas são desencadeados a partir da liberação de  adrenalina frente a um estímulo considerado como potencialmente  perigoso. A adrenalina provoca alterações fisiológicas que preparam o  indivíduo para o enfrentamento desse perigo: aumento da frequência cardíaca e respiratória, a fim de melhor oxigenação muscular; e o   aumento da frequência respiratória (hiperventilação) é o principal  motivo do surgimento dos sintomas.

O indivíduo se queixa de formigamento que acomete as pontas dos dedos e  se estende para o braço (em luva, nas mãos; em bota, nos pés),  adormecimento da região que compreende o nariz e ao redor da boca  (característico do quadro). – Musculatura Esquelética: a hipocalcemia  causa aumento da excitabilidade muscular crescente que se traduz    inicialmente por tremores de extremidades, seguido de espasmos   musculares (contrações de pequenos grupos musculares: tremores nas  pálpebras, pescoço, tórax e braços) e chegando até a tetania (contração muscular persistente). Em relação à tetania, é comum a queixa de dificuldade para abertura dos olhos (contratura do músculo orbicular dos olhos), dor torácica contratura da porção superior do esôfago), sensação  de aperto na garganta , de abertura da boca, e contratura das mãos. São  muito frequentes as cãimbras. Adicionalmente, a hiperventilação é realizada através de respiração bucal, o que traz duas consequências diretas: o ressecamento da boca (boca seca) e falta de ar.

Tais eventos podem durar de alguns minutos a horas e podem variar em intensidade e sintomas específicos no decorrer da crise (como rapidez dos batimentos cardíacos, experiências psicológicas como medo incontrolável etc.). Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito  ansioso, com medo de ter outra crise, diz-se que tem transtorno do pânico.  Indivíduos com o transtorno do pânico geralmente têm uma série de episódios de extrema ansiedade, conhecidos como ataques de pânico.  Alguns indivíduos enfrentam esses episódios regularmente, diariamente ou  semanalmente. Os sintomas externos de um ataque de pânico geralmente causam experiências sociais negativas (como vergonha, estigma social, ostracismo etc.). Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o T.P. ocorre com maior frequência em algumas famílias, e isto pode significar que há uma participação importante de um fator hereditário (genético) na determinação de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar. O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso).

Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar,  pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes  neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma
crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando  o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É  como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina. O transtorno do pânico é um sério problema de saúde,  mas pode ser tratado. Geralmente ele é disparado em jovens adultos, cerca de metade dos indivíduos que têm transtorno do pânico o manifestam antes dos 24 anos de idade, mas algumas pesquisas indicam que a manifestação ocorre com mais freqüência dos 25 aos 30 anos. Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolverem o transtorno do pânico do que os homens. O transtorno do pânico pode durar meses ou mesmo anos, dependendo de como e quando o tratamento é realizado. Se não tratado,  pode piorar a ponto de afetar seriamente a vida social do indivíduo, que tenta evitar os ataques e acaba os tendo. De fato, muitas pessoas tiveram problemas com amigos e familiares ou perderam o emprego em decorrência do transtorno do pânico. Alguns indivíduos podem manifestar os sintomas freqüentemente durante meses ou anos e então passar anos sem qualquer sintoma.

Em outros, os sintomas persistem indefinidamente. Existem também algumas evidências de que muitos indivíduos, especialmente os que desenvolvem os sintomas ainda jovens, podem parar  de manifestar os sintomas naturalmente numa idade mais avançada (depois  dos 50 anos). Para indivíduos que procuram tratamento ativo logo no  início, grande parte dos sintomas pode desaparecer em algumas poucas semanas, sem quaisquer efeitos negativos até o final do tratamento. Em alguns casos, porém, podem ocorrer recaídas ao longo do tratamento que ficam cada vez menos intensas e esporádicas.